Não, eu não faço mais tempestades em copo d’água. Apenas ouço os trovões ressoarem… de olhos arregalados, fixando algum ponto que enxergo mas não vejo… Respirando fundo, estendendo o diafragma, como aprendi na aula de canto. Observo os raios, paralisada de medo e deslumbramento. Não faço mais as tempestades, elas se fazem sozinhas e eu espero passar. Se for dia de pescar, me protejo como posso e vou. Mesmo com o barco balançando mais do que o normal