quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Os Sonhos alimentam minha mente
por isso eu acordo não desisto sigo em frente
a vida não é fácil para ninguém
as vezes você perde as vezes se da bem
e eu não quero mais me arrepender
das coisas que eu fiz o que eu deixei de fazer
e eu não quero mais me arrepender
das vezes que calei e tinha muito o que dizer

Não pense que eu sou como você
que come pilha da mídia, usa roupa da moda
e quando abre a boca meio mundo de bosta
Não pense que eu sou como você...

Sou o que sou e não o que você quer
eu faço tudo que eu quero falo tudo o que quiser
não sou playboy não vivo de mitiê
e na hora que der na telha eu mando o mundo se fuder




(Pablo Dominguez- Sou o que sou)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

querida mamãe...




é com grande pesar que lhe informo que estou fungindo com meu novo namorado, Raimundo. estou apaixonada por ele. ele é muito gato, com todos aqueles piercings, tattos e aquela super moto HARLEY DAVIDSON. mas não é só por isso, eu também to grávida de quadrigêmeos, e Raimundo disse que vamos ser muito felizes no seu trailler. e que ele quer ter mais filhos comigo, e isso foi tudo que eu sempre quis. aprendi que maconha é ótimo, é uma coisa natural que não faz mal pra ninguém, e ele garante que no nosso lar não vai faltar bebida. Raimundo acha que eu, nossos filhos e seus colegas da banda vamos viver em perfeita harmonia. não se preocupe mamãe, eu já tenho 17 anos e sei muito bem me cuidar. um dia eu volto para que a senhora conheça meus filhinhos.
um grande abraço.
de sua filha.



PS: mãe não se assuste. é tudo mentira e estou na casa do Mateus, nosso vizinho.
só queria mostrar pra senhora que existem coisas piores que as notas vermelhas do meu boletim, que está na primeira gaveta da cômoda.

"Ela é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. Talvez eu esteja fantasiando, sei lá. Mas a impressão foi fortíssima, nunca ninguém tinha me perturbado tanto”.



(Caio Fernando Abreu)






*recebi, pensei e postei

dos primórdios



relembrando o tempo de punk rock- Blink 182
haha'

terça-feira, 5 de outubro de 2010


De que tenho medo? de perder a inocência, ouça, não quero afirmar que sou a pureza em pessoa e nem quero o gosto doce como espartamo da inculpatibilidade.O que digo é que, espero do fundo do meu coração sentir a essência das coisas, poder escolher o caminho que tem mais sentimento e priorizar a simplicidade.

O resto é silêncio...




segunda-feira, 4 de outubro de 2010

40 anos sem Janis

Janis Lyn Joplin (19 de janeiro de 1943 – 4 de outubro de 1970) foi uma cantora norte-americana de blues, influenciada pelo rock e pelo soul com uma voz marcante e que também chegou a compor. Joplin lançou quatro álbuns, desde 1967 até o lançamento póstumo em 1971.
Janis nasceu na cidade de Port Arthur, Texas, nos Estados Unidos. Ela cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie Smith e Big Mama Thornton e cantando no côro local. Joplin concluiu o curso secundário na Jefferson High School em Port Arthur no ano de 1960, e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde começou a cantar blues e folk com amigos.


Cultivando uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração beat, mudou-se do Texas para San Francisco em 1963, morou em North Beach, e trabalhou como cantora folk. Por volta desta época seu uso de drogas começou a aumentar, incluindo a heroína. Janis sempre bebeu muito em toda a sua carreira, e sua preferida era a bebida Southern Comfort.

Depois de retornar a Port Arthur para se recuperar, ela voltou para San Francisco em 1966, onde suas influências do blues a aproximaram do grupo Big Brother & The Holding Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury. A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e gravou um álbum em 1967. Entretanto, a falta de sucesso de seus primeiros singles fez com que o álbum fosse retido até seu sucesso posterior.

O destaque da banda foi no Festival Pop de Monterrey, com uma versão da música “Ball and Chain” e os marcantes vocais de Janis. Seu álbum de 1968 Cheap Thrills fez o nome de Janis.



Ao sair da banda Big Brother, Janis formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, que a acompanhou em I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama! (1969). O grupo se separou, e Joplin formou então o Full Tilt Boogie Band. O resultado foi o álbum Pearl (1971), lançado após sua morte, e que teve como destaque as músicas “Me and Bobby McGee” (de Kris Kristofferson), e “Mercedes-Benz”, escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.

Joplin morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970, em Los Angeles, Califórnia, com apenas 27 anos. Foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village, na cidade de Westwood, Califórnia, e suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico numa cerimônia. O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte. O filmeThe Rose, com Bette Midler no papel de Janis Joplin, baseou-se em sua vida.

Ela hoje é lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, e também pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas.


04- outubro

Um presente inesperado




Hoje pela manhã ganhei... Um sorriso!

Não me julgue tola, pois não foi um sorriso qualquer, destes projetados artificialmente para agradar. Era um sorriso em extinção nos meus dias: um sorriso de C-R-I-A-N-Ç-A.

Em meio há todos estes dias agitados, e pessoas indiferentes, aquele sorriso me fez parar no tempo, me fez pensar em quantos tolos e bobos sorrisos eu já deixei passar despercebidos. Parei no tempo daqueles segundos devoradores, e imaginei em quantos corações indiferentes aquela garotinha já chegou, sem ter noção da profundidade que pode causar o ato falho e extremamente necessário de deixar os lábios livres e gentis para o novo e desconhecido.

Aquela menina não sabe, pode ser que jamais chegue a ter noção do valor incontestável de um sorriso distraído, mas uma coisa é certa: aquele sorriso ficará para sempre comigo.


Menina-moça, tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi com a Dona Chica, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o vôo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço. Disse um certo pai Ogum