terça-feira, 21 de junho de 2011

Eu não quero que seus amigos saibam tudo sobre mim, só quero que quando ninguém saiba onde você está, eles digam que você - provavelmente - está comigo. Eu não quero que tu ame as bandas que eu gosto, só quero que você me ligue pra dizer que ouviu uma música, e lembrou de mim. Eu não quero que você me dê presentes o tempo todo, só quero que em um dia aleatório, você chegue com uma margarida roubada do jardim do vizinho. Eu não quero que você me ligue o tempo todo, só que mande uma mensagem de madrugada, dizendo que não consegue dormir. Eu não quero que você me leve para onde tu for, só quero que quando você voltar, diga que sentiu saudades. Eu não quero que você saia comigo todos os dias, só quero que em um dia qualquer você me ligue dizendo que está em frente a minha casa, me esperando. Eu não quero que você me faça declarações de amor, só quero que eu encontre meu nome escrito em algum canto do seu caderno. Eu não quero que você me chame de apelidos como amor, linda, fofa, só quero que quando perguntem sobre mim, suas pupilas dilatem e você diga ‘minha pequena’.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Você está presente aqui. Está presente em cada sonho, você é quem faz parte de cada plano. Você está presente em cada sorriso, mas também em cada lágrima. Você está presente em cada uma dessas palavras, em todas essas frases e em tudo o que eu escrevo. Você está presente na saudade, nas batidas do meu coração e em todos os momentos felizes. Estás presente nas letras de todas as músicas em que ouço, em tudo o que leio, em tudo o que eu escuto. Você está presente nessa distância. Sim, você está presente por não estar aqui. Você está presente no meu incondicional amor, na pior das dores, na melhor das felicidades. Você está presente no meu passado, também está no meu brilhante futuro, você está presente no meu presente. Você está presente no meu coração, no meu corpo, nas minhas ações, nos meus pensamentos… Você está presente em mim.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mas te vejo e sinto o brilho desse olhar
Que me acalma me traz força pra encarar tudo <3

terça-feira, 24 de maio de 2011

Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro.

“Só nós dois, só os dois, só à dois.”

Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sinto a falta dele, como se me faltasse um dente na frente
Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.
...quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança.
Mas eu, eu não me perdôo.
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver.


(C.L)

sábado, 14 de maio de 2011

Eu sei que falo demais e machuco, eu sei que devia ficar quieta e não provocar uma briga boba.
Mais agora eu realmente peço desculpa e me arrependo de tudo que falei todas essas vezes que me descontrolei. Obrigada por tentar me compreender *-*
Tenho medo da perda, mais acredito que não precisamos passar por esse medo
Descobrimos que não conseguimos ficar longe e deixar uma briga abalar a gente (:

*Foi lindo o que você fez.
eu me senti e ainda me sinto péssima, e não vi o quanto te machuquei, não para chegar ao ponto que chegou ;/

Te amo! verdadeiramente
Sinto impulsos covardes, assustadiços e escapistas de voltar.
Também porque sinto saudade, muita, de tudo. Mas sei que não devo.
Mudei tanto, será a idade? Serão os tempos?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Quando ouvir essa canção,canto ela pra você
Canção que eu fiz só pra lhe dizer...
que eu piro quando você passa"
"Tem dias que tudo acontece quase sem querer
Fechei os olhos, de repente só via você
E se agente é diferente então tem tudo a ver
E se não lembra saiba que eu não vou esquecer
Aquele beijo que me deu"

(cravo e canela -P.D)