terça-feira, 7 de setembro de 2010

Como se eu estivesse por fora do movimento da vida. A vida rolando por aí feio roda- gigante, com todo mundo dentro, e eu aqui parada, pateta, sentada na mesa do bar, conversando com a garrafa e meus cigarros velhos, sem fazer nada, como se estivesse desaprendido a linguagem dos outros.

Então saio andando por ruas falando e rindo, falava e ria, minhas desequilibradas palavras á levíssima embriaguez e alucinações na madrugada.

Daí penso coisas bobas, quando, sentada no ônibus olhando para fora da janela, depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr e penso demais em você.

Perdoe a minha precariedade e minhas tentativas inábeis, desajeitadas...

É preciso que você venha nesse exato momento, abandone o antes, chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates...

Me sinto deitada no seu ombro, via seu rosto muito perto.

Mas esse era apenas um dos meus loucos sonhos...



Obs-madrugada eu escrevo melhor